domingo, 31 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Nada mais


                                                          
                                       
                                        Porque se houver amor, nada mais é necessário.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Folhas secas

Ela estava linda ao entrar naquela sala... Vestida em tons pastéis, sapatos altos, cabelos curtos e escuros como a noite sem luar, com uma franja ultrapassada que ficava muito próxima dos seus olhos marinhos... Tudo um tanto retrô. Sorriso largo, pinta de nascença no pescoço, 57 kg bem distribuídos em 1,67 de altura. Ah! O seu nome era Autumn.
Desde aquele 24 de outubro, meu pensamento não viajara por outro lugar senão àquela sala envernizada. Ela não olhava para os lados, eu e meus companheiros imaginávamos o quão altiva essa linda mulher deveria ser. (...) Até eu conhecê-la no elevador... - Nossa! Cheirava a rosas vermelhas e ouvia a minha música preferida (tocada por uma daquelas bandas que ninguém conhece). Era divertida, doce e inconstante.
Começamos com um café, saímos para jantar e depois fomos juntos à festa da empresa (até então, nada acontecera... nem um afago nas mãos) Ao término dos comes e bebes, resolvemos ir embora... Fora do salão, ela me surpreendeu com uma pergunta: - Você gosta de mim? - e eu respondi: - Sim, você está se saindo uma amiga e tanto (tentei enganar à quem?) - Ela sorriu e falou que também gostava de mim como amigo... E me beijou.
(...) Tremi dos pés à cabeça... Um calor tomou o meu corpo... Estava perdidamente apaixonado. E ela? Ah... Após o beijo, disse-me: Não quero um relacionamento, vamos viver. (Concordei)
Os dias que passamos juntos foram maravilhosos, mas aquela incerteza começara a me importunar. - Por que ela passa os dias dando-me as mãos, agarrando-me em sua cama, e quando resolve não querer, simplesmente me expulsa? Que sentimento seria esse? (Sim, tentei por muito tempo ignorar esses pensamentos...)
Numa tarde de domingo, no mesmo café do nosso "primeiro encontro", resolvi tirar todas aquelas dúvidas da minha cabeça... Acabadas as minhas interrogações, ela, sem titubear, disse-me que iria se casar e que, como seu melhor amigo, eu deveria saber.




Ah! Como odeio aquele sorriso torno, aquela franja antiquada e aquele cheiro de folhas secas ao acordar!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

E se...

...Você soubesse que o mundo iria acabar hoje, o que faria? Continuaria aí parado, pensando como poderia ter sido diferente? O passado é imutável, mas o futuro dinâmico - a escolha é sua.


Aproveite o tempo que lhe é dado.
domingo, 24 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Em vão


Buscando me libertar desse vazio... 
É um falta. 
É uma espera. 
É uma decepção.






"Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis." Caio F. Abreu
sábado, 23 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne
sexta-feira, 22 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Abortando e privatizando os votos


Nunca vi, tão próximo ao segundo turno, essa quantidade de pessoas que não sabem em quem votar, como está acontecendo nestas eleições 2010.
Qual seria a causa disso? O despreparo óbvio da Dilma Rousseff ou a política neoliberal de Serra? Talvez, os dois. Talvez, nem um nem outro.



Fala-se das privatizações feitas por Serra. Julga-se a posição da Dilma em relação ao aborto.
Primeiro: Não faz sentido misturar política e religião (para o segundo caso). Ser contra ou a favor do aborto é direito de qualquer um. Todos têm suas opiniões, suas crenças. Ridículo foi a contradição da Ministra. Imagine... Se ela mudou o seu discurso apenas para agradar os "religiosos", à pedidos do Partido (PT), não é muito provável que ela faça o mesmo com as propostas? Prometendo hoje, contradizendo-se amanhã? 
Segundo: Privatizações... Todos sabem que o governo Serra é voltado às elites e ao sul do país. Desestatizar não é ruim, a questão é conduzí-la corretamente. E será que ele sabe?


*Não se pode deixar de destacar um grande problema dessas eleições: As propostas voltadas, em sua maioria, para o estado de São Paulo... E o "resto" do Brasil? Como fica?
*A educação não é mais motivo para preocupações... Uma vez que os candidatos, nas suas campanhas, fizeram mil promessas... E, dessa vez, vai dá certo! (Motivo para "risos"...) Pois, depois de eleito, "não se sabe porquê", nada é efetivado. Os políticos precisam dos ignorantes... Por isso o país continua esse Circo... No qual está presente o mais votado dos deputados, o comediante Tiririca.





"Relaxa e goza!" Não há motivos para desespero. O Show do Tom será o "setor" mais afetado.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Para o lugar certo


Não sei como vocês chamam, mas, na minha concepção, seria pseudofelicidade (até eu decidir mudar).

A vizinha do lado esquerdo, Dona Zizi, é uma velhinha adorável. Trata-me sempre com bastante carinho, enche-me dos doces maravilhosos que faz. - Nossa! Não há ninguém que seja tão bom de cozinha quanto ela, aposto!
É certo... Todos os dias, quando saio para fazer a feirinha matinal, vejo-a... Não há um que, com aquela voz meio enrouquecida, ela não afirme: "Lucy, como você tem sorte!"  - Referindo-se aos meus pais e como é a vida aqui. - Profere tais palavras com um brilho tão profundo nos olhos, que parece ter certeza de tudo o que se passa no interior dessas paredes.

Minha casa é graciosa... Sabe aquelas de madeira pré-fabricadas? Pois é. Minha mãe, Olinda, mandou pintá-la de verde, encheu o jardim de cravos, copos-de-leite, bromélias, amarílis e girassóis. Meu pai, Junqueira, não deu pitaco... Ou melhor, nunca dá. Ela fala, ele cala.

Quem vê, de fora, esse ambiente viçoso, esse homem "obediente", essa mulher de bom gosto... Realmente não tem como discordar da Dona Zizi.

(...) Queria mostrá-la toda a verdade. Sim, queria muito... Vejo-a como uma mãe, talvez substituindo a ausência de uma verdadeira. Sou filha adotiva, nunca contei para ninguém. Sei lá, nem me importo, também não me interesso em encontrar os meus pais biológicos. Sabe o que sinceramente me incomoda? O descaso, a falta de atenção, a falta de afeto e relação pai-filho. (...) Não tenho irmãos, somos só nós três. Sou tratada como empregada... Acordo cedo, faço o café, vou à feira, lavo louças, cozinho, limpo a casa. Não almoçamos na mesma mesa, a minha fica na cozinha.
Um dia, tomei coragem e, com a voz trêmula, pedi um livro à minha mãe. Ela arregalou os olhos, enfurecida, e mandou-me arrumar o quarto. (...) Chorei, chorei e chorei... Eu realmente tinha uma imensa paixão por leitura, sonhava ler e escrever lindas histórias.

Numa tardezinha, quando os meus "pais" estavam cochilando, revolvi tomar uma atitude... Peguei uma pequena mala, coloquei as poucas roupas que tinha, e sai... Fugi daquela vida. Daquela felicidade que não era minha.
(...) Não me arrependo. No início foi meio difícil... Mas deu para segurar com as poucas economias que eu tinha. Não demorei para encontrar um emprego. Com o primeiro salário, comprei o meu primeiro livro. - Ah! Nada, até hoje, chegou perto da felicidade que senti naquele momento... Foi mágico!
O tempo corria... Comprei o segundo, o terceiro, o quarto... Até que resolvi escrever. Escrevi um, dois, três... Estava escrevendo o meu oitavo, no intervalo do café onde trabalhava, quando um escritor renomado se aproximou de mim e perguntou-me o que tinha naquelas tantas folhas. - Sorte? Destino? Não sei. - Eu não sabia como agir. Dei-lhe os rascunhos, ele começara a ler... No final, seus olhos estavam feito dois rios em épocas de muita chuva... Afogados em lágrimas. Eu não sabia bem o que pensar... Nem tive tempo... Ele segurou a minha mão e disse: - Aqui não é o seu lugar!
sábado, 16 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Mar negro

Marily, meiga e brincalhona, encantava a todos. Apenas 10 primaveras, mas já dona de uma beleza incomum... Olhos acinzentados, mistura de noite e dia, circulados por inocência; sorriso impetuoso, covinhas arraigadas; fios soltos e levemente ondulados, nadando em tons de âmbar... Com o vento, viajava a essência das flores de laranjeira.


Tinha um apego imenso aos seus pais, um casal quarentão mas bem jovial, que vivia um amor sempre de flores e sol. Carinhosos e bastante atenciosos. Maly, como a chamavam, era o tesouro da casa... Cheia de mimos, porém educada.


Os Waller's,  Bowt e Suzy, eram seus padrinhos... Sendo ele irmão de Doke, pai da Marily. Estavam presentes nas datas especiais e alguns finais de semana. Tratavam a afilhada como princesa, enchendo-a de presentes e carinhos.


Doke e Stelly, mãe de Maly, precisaram fazer uma viagem para resolver uns problemas de suas terras. Tudo de última hora. A menina ficou na casa dos padrinhos, claro... Perto da conclusão do ano, não poderia perder as aulas.
Pegaram a estrada, chegando à cidadezinha na qual ficava uma de suas fazendas. Ligaram para avisar que tudo estava bem e que voltariam na manhã seguinte. (...) Na volta, um caminhão arrastara o carro para um abismo... Não resistiram.
A notícia chegara aos ouvidos de sua filha.
(...) Mar cinzento os seus olhos viraram, com ondas trovejantes e assíduas. Nada mais a fazia sorrir.


A guarda ficou com os padrinhos, que tentaram de todas as formas ajudá-la. (...) Umas semanas foram ficando para trás, e Marily voltou a viver.
Bowt, o padrinho, passara a ter uma admiração tão forte pela menina, que seus olhar estava carregado de uma aura negra, com desejos insalubres.
(...)
Numa tardezinha de quinta-feira, a doce Maly estudava, tranquila e concentrada, na mesinha do seu quarto...
Uma mão gelada e grossa lhe tocou os ombros. Assustada, virou para olhar quem poderia ser.
- Ah! É o senhor? Levei um susto, estava atenta aos livros.
Ele, sem pronunciar uma palavra e com o rosto flamejando, puxou-a da cadeira. Suas mãos acariciavam-a  de modo pecaminoso. Ela, paralisada. Lábios pálidos, respirando terror... Não conseguira tirar um som de sua garganta, um movimento de seu corpo.


Dali em diante, seus antigos olhos acinzentados, mistura de estrelas e sol, viraram um mar negro, circulados por medo e aflição.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

No way, baby.

Olá, Steve! Serei breve...

Egoísmo! Foi essa a palavra que mais se encaixou na descrição de suas últimas atitudes.
Não sou perfeita, eu te avisei... Mas juro... Tentei. Sempre fiz tudo para arrancar um sorriso seu... - Ah! Como amava esses lábios rosados contornando os dentes cor de leite! Quando o via pela noite, parecia-me lua cheia; quando pela manhã, o sol refletia como nunca... Era um arco-íris de sentimentos numa só cor. 
O que consegui com isso? Ingratidão. - Não que eu tenha feito esperando algo em troca... Só queria, pelo menos, consideração, reconhecimento ou respeito.

Você foi, jogou-se entre as primeira pernas que avistou, sem nem sequer saber o nome da dita-cuja. - Nojo! Esse foi o sentimento que tive... Ah, um pouquinho de pena também! Hoje estou falando isso tudo apenas para sentires culpa e arrependimento... Achas que me importo? No way, baby. I'm great! Never been better! Se pensavas que eu seria para sempre aquela bobinha... Errou! Comprei aquele batom vermelho Dior e o Jimmy Choo, estava louca por eles e não paravas de reclamar dos preços (Sou independente, não preciso do seu dinheiro!)... Fiz um novo corte de cabelo também! Estou vivendo! (...) Agora... Lamente-se!

Ah... Uma novidade! Sabe aquele seu "amigão"... O Josh... Saí com ele na sexta, levou-me para jantar num restaurante maravilhoso e encheu-me de elogios. (...) Pensavas estar por cima, né, honey? Sorry...

(Passei para pegar meus vestidos e sapatos, deixei de recordação a minha lingerie de bichinhos que você tanto amava...   As chaves estão no balcão, não precisarei mais)
                                                                                                                    
                                                                                                   Um beijo,

                                                                                                                                                                                                        
                                                 Tiffy.
terça-feira, 12 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Achados e perdidos


Inocência, por onde andas? 

Cadê o esconde-esconde? A amarelinha foi exilada? E as bonecas? E o peão?
...Aonde foram parar? 
Virou poeira e o vento levou? Ou foi o cupim que deteriorou?

Está brincando de pega-pega com os ponteiros do relógio.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Felicidade

Um dia pretendo encontrá-la
De tutu, ou vestido azul.
Bailando, nunca pelada.
Quero tecido para tensão
 
Displicentemente... Despi-la
Carinhosamente cheirá-la
Cuidadosamente levá-la
Para onde ninguém perturbará
 
Quero tê-la agora e sempre
Fazê-la um voto solene
Erguê-la e mostrá-la ao sol
Às pessoas que queiram bisbilhotar
 
Ainda não tenho a fórmula,
O caminho secreto
Ou o mapa do tesouro
Mas sei que a acharei
 
E quando achá-la
Em uma noite, tocando blues
Na penumbra de nossas almas
Suavemente lhe sussurrarei a verdade:
Felicidade eu te amo.


Poesia de Renato Gaspar


                                                                     Para ver mais, clique aqui.
sábado, 9 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Game time!

Sabe aquele nó na garganta? Pois bem...
Mesmo te amando, mesmo desejando o teu calor, já não aguento mais esse aperto que sinto há tempos. Você está brincando, virei uma ficha do seu poker. Sabe, o pior é que tenho ciência do seu amor por mim, eu sei que você também me quer, eu sei que você precisa de mim. Mas ainda não amadureceu, continua aquele menino que só escolhe o bolo pela cobertura, come-a e joga o recheio no lixo. Eu cansei. Pensava que não, né? Mas eu tenho meus limites... Sim! Eu tenho! E já o ultrapassou demais. Agora, decidi jogar...

- Ah! Não lembro se te avisei, mas sou ótima jogadora, sempre fui. Passe-me essas cartas... Mostre-me o que você tem...
- Full House? Pensou que iria me ganhar com isso?
Bobinho... Royal Straight Flush.





sexta-feira, 8 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Do outro lado da linha

Ei, você pode me ouvir? Sei que sim...
- Queria te pedir desculpas.
Umas pontadas no meu coração vieram, acompanhando as palavras. Sentia o meu estômago congelar. Meus lábios já não tinham mais cor.
- Você não deve estar entendendo o porquê disso, não é? Bem sei. Mas preciso muito falar o que está entalado na minha garganta, sufocando-me. Não durmo direito há umas semanas.
- Lembra daquele dia no qual nos esbarramos na biblioteca da Rua 7? Foi proposital. Eu te vi de longe... Você estava lindo, com os cabelos despenteados e aquela camisa branca que adoro. Seu olhar era pacato e atento aos minuciosos códigos de Direito Penal. Não resisti. Aproximei-me e fiz que não vi... Quando segurou a minha agenda e levantou o rosto, tudo o que mais queria era te dizer a verdade sobre o dia no qual fechei a porta do seu quarto, sem muitas explicações, e sumi. Não vou te pedir que me perdoe, estou ciente que não mereço... Só peço cinco minutos, preciso voltar a respirar.


(...) Vou direto ao ponto...
Eu... Eu... Eu fui covarde, confesso. (Tremia, quase não conseguia segurar o telefone. Meu olhos enchiam-se de lágrimas, mas não podia derramá-las ali, naquele momento)
Sou uma fugitiva. Naquela manhã do dia 5 de agosto, fugi do amor e da felicidade. É... Estava com medo de amar.... Boba sou, não havia mais jeito, já estava contaminada com esse sentimento. Hoje, sofro... Ele corre por minhas veias e artérias, passando pelo meu coração, irrigando o meu cérebro e todos os órgãos. Eu só sinto amor. Eu respiro amor. Eu engulo amor. Eu vejo amor. Eu excreto amor. (e tudo o mais que for possível e impossível) O que é pior... Maior que o amor, só a dor. A dor de saber que a culpa é toda minha, por pura infantilidade e egoísmo... Não sei ao certo... Talvez eu não estivesse preparada, não soube lidar com a situação... Todos aqueles arrepios e calafrios, toda aquela vontade de sentir o teu cheiro, de te abraçar, sentir teu calor, sentir teu corpo junto ao meu... Era tudo novo. Enlouqueci. Fiquei inerte.
(...) A melhor opção ou a única que vi foi fugir... A única ação que uma pessoa despreparada pode ter... Fugir, fugir e fugir... Os dias se passaram e, cada vez mais, tive certeza: Tentar evitar, escapar, não resolveu nada... Pelo contrário, só piorou.
(...) Pois bem, não vou ocupar mais o seu tempo... Se me permite, eu preciso dizer... Eu te amei, eu te amo e vou continuar te amando. Agradeço, pois, hoje, sou uma pessoa corajosa... ou quase isso.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Selo de reconhecimento

Queridos, ganhei este selinho da Bianca Bigogno. Sempre passo pelo seu blog e adoro os seus posts... Indico a todos que leiam Frenética.


Como diz o "regulamento", preciso listar dez coisas que amo e presentear onze blogs com este mesmo selo. Aí vai...


Dez coisas que amo (sem ordem de importância) :
1. Amor (sim, eu amo o amor - o que já inclui as pessoas que amo)
2. Comer
3. Meu Blog
4. Cães
5. Música
6. Ballet e afins
7. Filmes
8. Carinho
9. Teatro
10. Livros

Os onze blogs (são tantos, vou dar preferência para os que ainda não têm):
Apenas um cadinho de poesia
O delírio da bruxa
Sábados de caju
Nem tão incerta, nem nada
Aquilo que vem do escuro
Divagações e devaneios
Astuto a 100 por hora
The only exception
Dirransi
Plantão online
As crônicas de Von Serran

É difícil escolher, tem vários muito bons. Ah, deixando claro... Nem todos aí são "blogs como flores", mas são interessantes e os indico. Um beijo,

                                                                                                                                Vivian Mont'Alverne.
terça-feira, 5 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Inverno

Dia curto, noites longas. Frio intenso.

Mizzy anda para lá e para cá, enquanto ele assiste televisão...
As cores estão mais brandas. O canto dos pássaros já não se ouve... Migrara, acompanhando as borboletas. A respiração está ofegante, na esperança de sentir algum restante de essência das flores. Os pés, congelados.

...O vento forte levara o perfume embora e, com ele, despediu-se a veemência da lareira.

O cheiro de chocolate e canela se espalhava pela sala... Ele, displicentemente, derrubou, quebrando aquela xícara.
Ela então vestiu o casaco de pele e saiu em busca de algo para atenuar essa estação.




(...) Ele, quando se deu conta, estava sozinho e arrependido. Só restaram as lembranças.

"Primavera se foi e com ela meu amor... Quem me dera poder consertar tudo que eu fiz..." (Los Hermanos)


          
                                                                                      (As quatro estações do amor)
segunda-feira, 4 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Outono

Há beleza, porém não mais transmite tanta energia.

Mizzy recorda, escrevendo num rabisco o que observara:

Nessa estação, folhas secas e amareladas caem sobre o banco velho e resfriado da praça na qual nos encontrávamos na primavera (Ah, que saudade das borboletas!). Hoje, já não fazemos mais piqueniques sobre a grama combinada entre amarelo e azul... A brisa bate um pouco mais gélida e nostálgica, trazendo a essência  dos suspiros de ipês saudosos.


O calor faz falta... A noite estava próxima de tornar-se mais presente que o dia.



                                                                                       (As quatro estações do amor, continua...)
domingo, 3 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Verão

Ah... estação de luz, vigor e energia! Os dias são mais longos, o sol se faz mais presente. As temperaturas estão lá em cima, aumenta a transpiração. Menos peso, menos roupa, menos escuridão. Os corpos absorvem o calor, aquecem até o ponto de ebulição. As moléculas estão desorganizadas, extremamente agitadas, colidem-se a todo instante.


Paradoxo... Quanto mais calor, mais desejo de proximidade. (...e mais e mais...)
Mais abraços apertados, mais beijos, mais carícias, mais amor...

Um banho de piscina cai bem às três da tarde... Sem dispensar o essencial sorvete de chocolate e o suquinho de limão para refrescar.

Ah! Proibido esquecer o filtro solar.


                                                                                            (As quatro estações do amor, continua...)
sábado, 2 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Verão

Ah, o verão! ...Os dias são mais longos, o sol se faz mais presente. As temperaturas estão lá em cima, aumenta a transpiração. Menos peso, menos roupa, menos escuridão. Os corpos absorvem o calor, aquecem até o ponto de ebulição. As moléculas estão desorganizadas, extremamente agitadas, colidem-se a todo instante.


Paradoxo... Quanto mais calor, mais desejo de proximidade. (...e mais e mais...)

Um banho de piscina cai bem às três da tarde... Sem dispensar o essencial sorvete de chocolate e o suquinho de limão para refrescar.

Ah! Proibido esquecer o filtro solar.


                                                                                            (As quatro estações do amor, continua...)
sexta-feira, 1 de outubro de 2010 | By: Vivian Mont'Alverne

Primavera

Ah, aquele cheiro de lírios correndo junto à brisa. O verde iluminado pelo sol da manhã. Flores para lá e para cá. As borboletas não se aquietam. O pássaros cantam num só ritmo. O orvalho matinal é doce. O mar reflete a cor do céu. Roupas levinhas, vestidos de sorriso.
(...) Ao final do dia, pôr-do-sol com nuvens coloridas por cerejeiras e tulipas.









...À cada 24 horas idas embora, o dia aumenta a duração e a noite perde espaço. O clima aquece com a maior presença do sol.


                                        


                                                                                            (As quatro estações do amor, continua...)