segunda-feira, 26 de setembro de 2011 | By: Vivian Mont'Alverne

É melhor estar solteiro?

Quem falou isso, com certeza, não sabe o que é ter um bom relacionamento.
Namorar, morar junto, casar... Não importa. Bom é ter alguém por perto, alguém que saibamos que estará ali, esperando a nossa ligação quando chegarmos em casa, após um dia cansativo. Bom é ter alguém por perto, alguém com o qual possamos dividir nossos sonhos, nossos medos, nossos anseios. Bom é ter alguém por perto, alguém que será nosso amigo, nosso conselheiro, massagista e até enfermeiro. Bom é ter alguém por perto, alguém que esteja disposto a nos amar, mesmo que estejamos descabelados, mal vestidos ou com a cara amassada. Bom é ter alguém por perto, alguém que, mesmo depois de uma briga, fique se mordendo para não ligar primeiro, esperando bater uma hora certa e, então, desistir e ligar. Bom é ter alguém por perto, alguém que nos permita jogar o orgulho pela janela. Bom é ter alguém por perto, alguém que nos faça sorrir, só de pensar. Bom é ter alguém por perto, alguém que nos faça crescer, mesmo sem muito tempo passar. Bom é ter alguém por perto, alguém que nos tire o medo, mesmo quando o medo não quer se retirar. Bom é ter alguém por perto, alguém que nos dê, de raiva, aperto na barriga, e, de alegria, saltos no coração. Bom é ter alguém por perto, alguém que nos faça sorrir e chorar, ao mesmo tempo. Bom é ter alguém por perto, alguém que nos mata de ciúmes e nos faz viver em elogios. Bom é ter alguém por perto, alguém para, de manhã cedo, acordar; alguém para falar trocando o "R" pelo "L"; alguém para, nos momentos mais tórridos de carêcia, abraçar; alguém para gritar e se arrepender depois. Bom mesmo é ter alguém por perto, alguém que, realmente, faça a gente se sentir completo, mesmo em momentos simples, como ao lembrar, juntos, de uma piada ou segredinho de casal.

Liberdade não é viver sozinho. Viver sozinho é um cárcere privado: a solidão.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011 | By: Vivian Mont'Alverne

O que se ama?

Sim, essa é mais uma daquelas delongas melosas. Ou não. Sempre há pós e contras, é assim em tudo que acontece nesse planeta. Mas é certo que, para mim, o amor continua sendo o motor do mundo, seja lá como for. O problema é, apenas, o que se ama.
Há quem ame o amor, na sua essência... Enaltece o alheio, mas tem medo de fomentar um em si. Há quem ame as pessoas. Há quem ame amar... Ama, sem medo de se perder no amor. Há quem ame bebida. Há quem ame cigarro. Há quem ame viver sua vida. Há quem ame viver a vida alheia. Há quem ame comer. Há quem ame não comer. Há quem ame dinheiro, alheio ou próprio. Há quem ame maltratar. Há quem ame fazer o bem. Há quem ame falar. Há quem ame ouvir. Há quem ame o silêncio. Há quem precise amar o silêncio. Há quem ame o poder. Há quem ame vencer. Há quem ame trabalhar. Há quem ame fazer os outros trabalharem. Há quem ame dizer que ama, mesmo não amando. Há quem ame de verdade, mas não diz. Há quem ame a vontade de amar, mas nunca amou. Há quem já amou diversas vezes, mas nunca quis. Há quem ame comprar. Há quem ame ser comprado. Há quem ame a felicidade. Há quem ame a popularidade. Há quem ame ser quem é. Há quem ame ser o que não é. Há quem ame o que o outro tem. Há quem ame o que o outro vai ter. Há quem ame quem o outro é. (...)


Uma coisa é certa: a lista é infinita... Para toda atitude, há um amor. Para todo amor, há uma atitude. Movendo o mundo, para frente ou para trás, não importa... O amor é o combustível da mudança.