quinta-feira, 26 de maio de 2011 | By: Vivian Mont'Alverne

Tudo aquilo que, por um dia, eu sempre quis...

Eram falhas, certas, desconexas e seguras, ou, para esse último, pareciam ser. Será? Sinceramente, eu devia estar ciente da verdade, mas minha insegurança me levara à fazer escolhas errôneas... Tudo isso por quê? Para provar à mim mesmo o que quem não sabia? Eu, tu, ele, nós, vós ou eles? Precisara de provas, apenas isso... Sem saber de quem nem o porquê.


"Segunda- feira, tudo o que eu sempre quis foi beijá-la. Na terça, beijei-a. Na quarta, não atendi a sua ligação. Na quinta, parti para outra."
"Em agosto, tudo o que sempre quis foi aquela garota. No outro mês, tive a oportunidade de tê-la. Nas duas outras semanas, enganei-a. Na terceira, mal lembrava o seu nome."


Aquilo tudo foi tudo o que eu sempre quis. Desejei, desejei... Tanto que consegui. Tive a totalidade a qual minha vontade ordenara. Tive olhos, mãos, bocas, corpos... Mas, nunca, um coração... Um daqueles que eu possa chamar de meu, sabe? Entre tantas coisas, tive, de tanto, um pouco, e, de pouco, um tanto. Mas, nunca, o todo de um só.
...Por um dia, tudo o que eu sempre quis foi ter você. Mas por completo... Toda minha, de mais ninguém. Mesmo que esse ninguém fosse eu.

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