Tinha um apego imenso aos seus pais, um casal quarentão mas bem jovial, que vivia um amor sempre de flores e sol. Carinhosos e bastante atenciosos. Maly, como a chamavam, era o tesouro da casa... Cheia de mimos, porém educada.
Os Waller's, Bowt e Suzy, eram seus padrinhos... Sendo ele irmão de Doke, pai da Marily. Estavam presentes nas datas especiais e alguns finais de semana. Tratavam a afilhada como princesa, enchendo-a de presentes e carinhos.
Doke e Stelly, mãe de Maly, precisaram fazer uma viagem para resolver uns problemas de suas terras. Tudo de última hora. A menina ficou na casa dos padrinhos, claro... Perto da conclusão do ano, não poderia perder as aulas.
Pegaram a estrada, chegando à cidadezinha na qual ficava uma de suas fazendas. Ligaram para avisar que tudo estava bem e que voltariam na manhã seguinte. (...) Na volta, um caminhão arrastara o carro para um abismo... Não resistiram.
A notícia chegara aos ouvidos de sua filha.
(...) Mar cinzento os seus olhos viraram, com ondas trovejantes e assíduas. Nada mais a fazia sorrir.
A guarda ficou com os padrinhos, que tentaram de todas as formas ajudá-la. (...) Umas semanas foram ficando para trás, e Marily voltou a viver.
Bowt, o padrinho, passara a ter uma admiração tão forte pela menina, que seus olhar estava carregado de uma aura negra, com desejos insalubres.
(...)
Numa tardezinha de quinta-feira, a doce Maly estudava, tranquila e concentrada, na mesinha do seu quarto...
Uma mão gelada e grossa lhe tocou os ombros. Assustada, virou para olhar quem poderia ser.
- Ah! É o senhor? Levei um susto, estava atenta aos livros.
Ele, sem pronunciar uma palavra e com o rosto flamejando, puxou-a da cadeira. Suas mãos acariciavam-a de modo pecaminoso. Ela, paralisada. Lábios pálidos, respirando terror... Não conseguira tirar um som de sua garganta, um movimento de seu corpo.
13 bilhetes:
Nossa! Que post forte, mas bastante corajoso.
Beijos.
Olá
Estou te seguindo
Me siga
bjs
Nossa!!! você escreveu de uma forma que prende a atenção, mas que triste =/ bjosss
Que beleza de texto , Vivian !
BjO Grande e um Lindo Domingo ...
que história terrível!
escreve algo mais alegre.
me siga :*
Sei que é terrível... Mas não dá para falar de pedofilia com uma história alegre, não é? Um vez que é uma das coisas mais horrendas que existe.
Viviane, já tentei ir no seu blog, mas não abre.
Anônimo, dessa forma, não dá para seguí-lo, né? haha
Um beijo :*
pedofilia e triste, não tem como faze piada...
http://gnomo-verde.blogspot.com/, segue ai
Nossa, que bacana, Vivian!
Lembrei do meu post "Óh, benditas quitandas!".
É, realmente, é uma realidade para muitas crianças. Uma pena, muito triste saber e não conseguir mudar tudo isso! :(
beijos!
Gostei da forma como escreves, descreves e sustentas a intensidade nas letras.
Beijo
Denise
Olá, minha flor.
Fico sempre mto feliz com as suas visitas em meu blog =)
Adorei o seu texto! Muito bem escrito, como sempre e com uma riqueza de detalhes maravilhosa.
É uma história triste, mas infelizmente é a realidade de muitas crianças. Existem mtas 'Marily' por aí.
Um beijão e ótima semana.
Te espero lá no blog ;)
www.nicellealmeida.blogspot.com
Olá, minha flor.
Tem post novo lá no blog, te espero ;)
Um beijão!!!!!!
www.nicellealmeida.blogspot.com
Infelizmente uma triste realidade!
É de dar ódio em qualquer um que tenha a mente um pouco sã.
Parabéns pela a otima narração!
Beijo
"Anônimo: escreve algo mais alegre"????
A vida não é um conto de fadas!!!
Concordo plenamente com a Carol, é de dar ódio em qualquer um que tenha a mente um pouco sã!!
Eu não consegui parar de ler até terminar (como acontece com a maioria de seus textos) e fiquei com uma incrível vontade de GRITAR DE RAIVA no final...
E há quem ache a castração química (desculpe tratar disso aqui, mas não resisti) uma pena muito pesada!
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